sexta-feira, 2 de julho de 2010

É copa do mundo

Hoje acordei com uma narração no rádio, me assustei, achei que tivesse acordado atrasado.
Vi que ainda faltava um tempo pro jogo, mas resolvi acordar mesmo assim, não conseguia mais dormir.
Se com o Chile eu já tinha uma pulga atrás da orelha pelo favoritismo exagerado, com a Holanda meu coração amanheceu batendo forte.
Em 74 eu ainda não tinha nascido, mas em 94 lembro de um jogo fácil que quase complicou, quando eles empataram eu achei que a vaca foi pro brejo. O Branco fez umas 2 faltas antes cavar uma falta que não existiu, que canhão amigo, e o Romário mostrou que tem jogo de cintura.


Em 98 não tem o que falar, foi um dos melhores e mais tensos jogos da minha vida, meu pai estava no estádio, sortudo. Revendo ontem no youtube, o jogo poderia ter sido uns 5 a 4 pro Brasil e seria normal, Kluivert toda hora com a mão na cabeça, parecia que a qualquer hora iria dançar o rebolation. E dançaram mesmo nos penaltis.


Mesmo com todos os gols perdidos por Ronaldo e Rivaldo, fomos à final, na hora pensei, "vamos ser campeões". Não fomos por uma circunstância do destino, até hoje não acredito e, pra mim, toda a história ainda é muito estranha.
Tenho até minhas dúvidas se Zidane teria sido esse mito que foi, caso o brasil tivesse metido 3 a 0 na França, aquele campeonato elevou não só o futebol de Zizou, como de todos os Bleus.

Não temo muito o Robben hoje, mesmo sendo Michel Bastos o seu marcador.
A Holanda sempre teve pontas perigosíssimos, lembro o pesadelo que era enfrentar os "pontinhas" no playstation 1, e isso continuou no playstation 2 e agora no 3.
Mas esse ano os pontinhas não me preocupam tanto, quem me preocupa é o cérebro, Sneijder. O que me preocupa é essa invencibilidade deles, o técnico precavido deles, assim como o Dunga. Sim, ao contrário da maioria, não acho que sejam retranqueiros, são times bem armados.
Temo pelos jogadores pendurados brasileiros, e se eles ficarem com receio de tomar o segundo cartão e não dividirem todas como devem?
A graça de copa do mundo é toda a mística, os números, tabus, superstições, e tudo mais que envolve o evento extra-campo, e é o mesmo tipo de coisa que me deixa mais nervoso nesse momento.
Não vou aqui arriscar um placar nem nada disso, me limito aqui a desejar:

Boa sorte Brasil.

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