terça-feira, 15 de junho de 2010

Parece que o twitter morreu mesmo...

Então vamos dar sequência por aqui(seria isso uma sabotagem do google para reavivar os blogs?)

Acabo de assistir o jogo entre Portugal e Costa do Marfim, comentários:
-A costa do marfim joga melhor sem Drogba
-Gervinho é craque mundial, já no album de figurinhas eu percebia
-Cristiano Ronaldo mais reclamou do que jogou, entretanto, acertou uma bela jabulani na trave.
-Entro no uol e qual notícia vejo? "Costa do Marfim segura Portugal". Pra mim foi bem o contrário

e esse brasil hein?
será que o Kaká consegue jogar 90 minutos?
já encomendaram um púbis novo pro menino?
o rooney asiático vai cumprir com o prometido de 1 gol por partida na copa?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

That's all folks

Esse é o último post twittico antes de dormir, esperamos que amanhã as coisas voltem ao normal e não precisemos ver a simpática baleia.

Can you turn this up please? please, you won't be sorry



Grandes músicas que o Stipe canta como se estivesse no chuveiro, mas que podem salvar uma noite

aconselho procurarem o clipe original no youtube, é bem legal mas não dava para embebedar.

Já que o twitter continua morto, aqui vai mais uma

Excelente idéia, assim o rivaldo poderia comemorar sem tomar cartão amarelo.

Já que o twitter tá fail...

Alguns comentários curtos por aqui

-Fat Boy Slim diz que nunca gravaria uma música para a copa, mas tocar no big brother pode né



-Kleber troca BMW por Uno
-What the fuck o Belo Gordo na apresentação? Aliás, depois do Ronaldo, ser gordo virou trending topic?
-Se bem que o Faustão discorda, tá cada dia mais magro, o programa dele podia até mudar para Dominguinho do Faustinho e ter só meia hora de duração né?

Mudando de assunto;

-Coldplay diz que tem músicas mataoras para o próximo disco. Eu duvido
-Brandon Flowers vai lançar um disco chamado Flamingo, o primeiro single já pode ser ouvido aqui no site dele.
Parece com algo que o killers faria, inclusive ele chegou a dizer que preferia lançar o disco como sendo da banda, mas os outros caras quiseram sair de férias então ele pegou as músicas pra ele. É o que faz o dono da Lamborghini quando tem férias coletivas na empresa, pega os carros todos pra ele(essa foi ruim)
Ah o nome da música do Flowers é Crossfire

Depois ainda vou fazer um post sobre a volta dos Strokes

ps-isso aqui ficou parecido com algo que o Lúcio Ribeiro faria, será que o twitter foi inspirado nos posts dele?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Hey, rollover DJ



Lembro de ir ao Milo depois do show do Pearl Jam em dezembro de 2005.
Quem estava discotecando era o DJ Guab, que mais pra frente se tornaria uma referência para mim em se tratando de escolher discos para dançar. Mais do que isso, ele é das poucas pessoas que conseguem fazer uma passagem coerente de "Vai passar" do Chico Buarque para "In bloom" do Nirvana.
Um tempo antes disso, eu e mais dois amigos já queríamos fazer uma discotecagem rock, e depois de ver o Guab meu pensamento era "não consigo".
Acho que foi em 2006 que começou a ter em Ribeirão Preto uma festa chamada Hey Ho. Se por um lado eles não tinham a mesma qualidade técnica que o Guab, por outro, tinham uma seleção fantástica, talvez até melhor do que a do DJ paulistano.
Foi aí que eu e meus amigos tomamos coragem e começamos a fazer uma festa chamada Hitburners.

Começamos tocando em Ribeirão Preto no Porão, que era o lugar onde acontecia a Hey Ho e, chegamos a tocar por 1 ano no audio delicatessen aqui em São Paulo.
Apesar de discotecar em vários lugares, sempre tive essa sensação de que precisava melhorar, faltava uma técnica mais apurada, o que talvez tenha me impedido de tocar mais vezes.
Logo que mudei para a capital paulista no começo desse ano, comecei a frequentar alguns lugares que ainda não conhecia: Berlin, Outs, Lions, e ontem o Alberta.
Minha impressão é que o set da maioria dos djs era bem inferior ao meu, e não digo por gosto, faltava coerência e personalidade. E a técnica não era melhor que a minha, algumas vezes até pior.
Como estou apenas estudando no momento, entrei em contato com várias casas noturnas de rock para que pudesse discotecar de vez em quando.A maioria nem se dignou a responder.
Ontem fui ao Alberta #3, uma casa nova na av. São Luis e, o que eu vi não foi nada bom. A noite começou com os DJs tocando músicas óbvias, mas o que é pior, apesar da pista estar relativamente cheia, os DJs estavam dançando mais do que o público, isso é sinal que algo está errado.
Os sets foram piorando, até que uma dupla conseguiu a façanha de literalmente esvaziar a pista. Ficamos só eu e minha namorada, ela me disse "não vou sair daqui, to com dó deles".
No fim da festa entrou um menina que talvez tenha sido o melhor set da noite, no entanto, ela tocou algumas músicas aceleradas sem saber. Quando fui avisá-la, ela me disse "tá mesmo né, onde que mexe?". Além disso, as passagens dela foram as piores que eu já vi em muito tempo, as quais foram compensadas com clássicos como David Bowie e Clash.
Quando eu estava pagando para ir embora ainda vi uma bêbada resmungando "isso aqui é uma merda, depois dessas discotecagens o Bob Dylan se matou, pode olhar no jornal amanhã, ele vai se matar", fazendo uma referência ao imenso plot feito na parede de entrada com uma foto do cantor.

Lembro das pessoas reclamando da cena alternativa de Ribeirão Preto, que realmente é pequena, entretanto, existe lá uma espontaneidade e algumas festas legais que tentam sobreviver no meio de tanta micareta e sertanejo. Lá com alguma vontade você consegue realizar algo legal.
Após minhas andanças no underground paulistano, pude provar que aqui não é necessário conhecer técnica para discotecar, não é preciso nem conhecer música. Para ser um DJ em São Paulo você precisa conhecer alguém.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Left of the dial o retorno

Gravei mais um podcast, gostei bastante do resultado, se bem que ainda preciso arrumar um locutor melhor, bem como me aprimorar mais tecnicamente.
Para baixar clique aqui

O link para download é no final da página

Nessa edição falei de arcade fire, lcd soundsystem, band of horses e ainda tem uma surpresa no final, por essa ninguém esperava

quinta-feira, 3 de junho de 2010

"Nothing else matters"

Muito se fala sobre a preparação da seleção de 2006. Para muitos o grande erro foi o excesso de exposição. Exatamente por esse motivo, a seleção de Dunga tem se isolado dificultando não só o contato com os fãs, mas também o trabalho de jornalistas que estão lá para relatar o dia a dia dos jogadores e não conseguem muitas informações.
Hoje foi o primeiro jogado da final da NBA.
Não existe uma exposição tão grande quanto a que esses jogadores de basquete sofrem. Os caras filmam os vestiários, mostram as conversas secretas. É o Jack Nicholson gritando na beirada da quadra, o Chris Rock tentando distrair Kobe Bryant.
As famílias também têm muito acesso, não existe concentração. Claro, existe uma estrutura gigantesca em volta, o jogador não precisa levantar nem para pegar água, mas quando se trata de foco, isso depende totalmente deles.
Hoje após a primeira vitória dos Lakers, quando Kobe mais uma vez manteve a sequência de jogos marcando 30 ou mais pontos, uma jornalista perguntou:
"Kobe, com tanta marcação, torcida, o Chris Rock tentando te distrair, como você consegue se manter focado?"
A resposta foi simples, a resposta que deveria ser de todo e qualquer jogador em qualquer esporte do mundo, principalmente em se tratando de jogos importantes. A resposta de Bryant foi:
"Nada mais importa"