quarta-feira, 22 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O 3d tá ultrapassado


Tá todo esse bafafa de 3d, filme, tv, até playboy, mas em 2008 os hitburners já tinham cartaz em 3d, chupa larissa riquelme(com trocadilhos)


sábado, 18 de setembro de 2010

A função do jornalismo musical se tornou confusa

Ocorreu um certo alvoroço no "mundo indie" quando o jornalista Lucio Ribeiro passou a ser colaborador do Estado de S. Paulo.
Não sei se o que ele faz no jornal pode ser chamado de colaboração. Ele tem uma coluna semanal, aonde faz a mesma coisa que faz em seu blog, só que de maneira mais curta e superficial.
Por se tratar de um espaço semanal, Ribeiro também aproveita com frequência para divulgar eventos que são promovidos por ele mesmo, uma auto-propaganda ou auto-promoção deslavada.
Nunca gostei muito da forma como ele escreve em seu blog, pois sempre achei que um jornalista experiente e já de certa idade como ele, deveria escrever com um pouco mais de conteúdo e um pouco menos de deslumbre. No popload, toda semana uma banda nova salva o rock.
Jotabê Medeiros, outro jornalista do "estadão" (esse sim colaborador), faz de tudo um pouco. São resenhas, entrevistas, reportagens e o que mais aparecer pela frente.
Mesmo com toda a boa vontade de Medeiros, percebo que com frequência ele faz alguma matéria com claro teor de propaganda. Não sei se por determinação da redação ou se o próprio Jotabê ganha algum por fora para escrever esse tipo de coisa. Qual não foi a minha surpresa ao abrir o jornal hoje-sábado, 18 de setembro- e perceber que ele dedicou uma página inteira para falar sobre duas bandas que vão estar no festival SWU?
E não é apenas que ele tenha feito uma entrevista bacana com duas ótimas bandas ( Pixies e Queens of the Stone Age), no final da página existe todo o tipo de informação sobre os ingressos do festival, site, preço etc.
Me parece que atualmente no Brasil se misturou muito o que é ser fã e jornalista. Também não fica clara, a diferença entre fazer uma resenha ou entrevista com uma banda à divulgar essa banda, pois a função do jornalista não é fazer propaganda.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Hitburners 24x7

O portal Hitburners agora toca música 24 horas por dia, 7 dias da semana.
O espaço continua aberto para quem quiser criar algum programa, mas enquanto esse espaço está livre, um computador faz o serviço por mim.
Continuo apresentando programas toda terça e quinta, meio dia e meia noite:
Terça-feira:
12:00-Quentinhas e congelados
00:00-Terça em dobro

Quarta-feira:
12:00-Quentinhas e congelados
00:00-Grrrls

Coloquei no servidor músicas que eu gostaria de ouvir e também procurei variar bastante, então tem rock novo e clássico, música brasileira, pop, um pouquinho de hip-hop, tudo na linha de hits.
Você pode também sugerir músicas para entrar na programação normal.
A programação normal funciona basicamente como se eu tivesse feito uma grande playlist e colocado no shuffle, mas como a lista é grande, dificilmente você vai ouvir a mesma música no mesmo dia.
Em breve provavelmente teremos um novo programa do Celsico

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Prefiro ir a pé

Todos os dias quando vou para a faculdade, tenho o costume de ouvir rádio, e quando não tem nada de bom nem na Kiss e nem na 107.3, acabo ouvindo a oi fm.
Para minha infelicidade o programa que vai ao ar nesse horário é o "De Carona" apresentado por Renata Simões e Joana Ceccato.
Joana tem uma impostação de voz muito boa, e a Renata é OK. A intimidade que as duas procuram transparecer no rádio me parece forçada, chamando uma à outra por "Rê" e "Jo", mas não é nem isso o que mais irrita no programa.
As músicas são geralmente "novidades", a maioria nem é escolhida por elas, e algumas até me agradam.
O que mais me irrita é o nível de gafes que sai da boca delas por falta de informação, eu sei que rádio é uma mídia imediata, é correria mesmo, mas existe toda uma equipe por trás, e algumas coisas elas deveriam até saber. Vou elencar algumas que me irritaram recentemente.
1-Uma das moças(não me lembro qual) estava em Dublin, enquanto a outra apresentava o programa aqui de São Paulo. Na Irlanda, ela destacava a arquitetura da cidade, falando à exaustão sobre a graciosidade das "casinhas em estilo vitoriano".
O estilo dominante de Dublin é Georgiano. Não vou nem comentar aqui as diferenças de estilo, de tempo e de onde estão presentes os dois "estilos", mas bastava a apresentadora perguntar a alguém, "qual o estilo arquitetônico dessas casas?", antes de dar a informação errada.
2-Ao falar sobre o seriado Glee, uma delas fez um comentário infeliz, estritamente pessoal e um pouco preconceituoso, dizendo que a série tirava do baú porcarias, músicas antigas horrorosas, mais especificamente falando, "Don't stop believing" do Journey, um clássico do hard rock americano.(A série também resgata outros clássicos da música, além de misturar com canções atuais, e talvez esse seja o maior mérito dos produtores).
3-Essa é imperdoável. Uma das apresentadoras comentava sobre o livro de 2006 de Ben Fong-Torres que foi editado esse ano em português. É uma biografia da banda Doors feita por meio de entrevistas do jornalista com integrantes da banda. O livro ser de 2006 não é o problema, já que a edição brasileira foi lançada somente esse ano, mas ao se referir ao autor, ela disse "o tal Fong-Torres", como se fosse um desconhecido que tivesse feito um livro qualquer.
Ben Fong-Torres foi dos primeiros editores chefe da revista Rolling Stone, quando a revista ainda importava nos anos 60 e 70. Há quem vá dizer que um apresentador de rádio não tem que saber isso(eu discordo), mas Fong-Torres se tornou figura pública no clássico de Cameron Crowe, "Quase Famosos", onde ele é chefe do jovem William. Ele foi chefe de Cameron Crowe na vida real, e a história do filme fala um pouco sobre isto.

Se for pra pegar carona com elas, prefiro ir a pé.

como é que alguém não gosta dessa música?

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vírgula. Minha grande inimiga

Quando perguntado sobre pontuações Hemingway diria que é preciso aprender jogar golfe com os tacos convencionais antes de querer revolucionar o jogo.
Jack Kerouac reclamou que os editores colocaram muitas vírgulas em seu "On the road". Originalmente o livro foi escrito de forma insana com a ajuda de café e benzedrina. Lucien Carr arrumou um rolo de papel que ajudou Jack a não perder a linha de pensamento e foi dessa forma que ele apresentou seu original às editoras. Um grande rolo de papel.
Truman Capote diria mais tarde que Kerouac não escrevia e sim datilografava. Eu discordo.
O recém falecido José Saramago revolucionou a literatura com sua forma corrida de escrever. Parágrafos gigantescos de puro brilhantismo.
Meu professor de introdução ao jornalismo sempre briga comigo. Ele diz "não adianta falar com você precisa mais capricho na pontuação"
Porém eu nunca fiz de propósito algumas vezes eu deixo de colocar vírgulas para o texto ficar mais corrido. Outras acabo esquecendo ou errando mesmo. Acontece
Mas será que a vírgula faz tanta falta assim?

ps-Em breve colunas e notícias na www.hitburners.com. Talvez até uma charge semanal. Quem sabe novos programas de rádio com novos apresentadores.