quarta-feira, 5 de novembro de 2008

With brains that could explain any feeling

Ontem eu tava conversando sobre estar confuso e saber o que deve ser feito, e eu dizia que sempre sei o que devo fazer mas nem sempre faço por preguiça, medo ou moderação, na verdade muito mais por medo ou moderação.
Muito tempo atrás eu conversei com um amigo e ele dizia que talvez eu devesse procurar um psicólogo, que ajudaria a ver o que está errado, o problema é que eu sei o que está errado, é impressionante a capacidade que eu tenho de enxergar tudo e mais impressionante ainda a incapacidade de fazer mudanças.

Mudando um pouco de assunto, mas não muito, existe sempre aquela ilusão de buscar o sonho, o impossível, o inatingível, vejam bem, eu sei muito bem das minhas capacidades e claro que existem mil pessoas que largam tudo e são bem sucedidas, têm experiências incríveis, mas também existem 100 mil que largaram tudo e simplesmente perderam tudo. Às vezes você recebe um email motivacional e te faz pensar, às vezes você acorda mal e lê algo que só te faz chorar e não muda nada.

Uma vez uma menina num bar perguntou se eu gostava de jazz(com um certo ar de intelectual), falei que eu gostava do Chet Baker e do Bird, me fugiu o nome do Charlie Parker na hora, e quando eu disse Bird ela olhou tipo "você tá de brincadeira, isso não existe", se ela entendia tanto assim de jazz como ela não sabia que o apelido do Parker era Bird?

Um comentário:

Sarah disse...

Charlie Parker AKA Bird. Menina burra querendo pagar de "intelequituau".

Aliás, achar que jazz é música "inteligente" é coisa de povo paunocu.